Mensagens populares

Número total de visualizações de páginas

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

lobo cinzento








Nome popular: Lobo cinzento

Nome Científico: Canis lupus

Distribuição geográfica: São encontrados no hemisfério norte, na América e na Europa

Habitat natural: Atualmente, se restringem a regiões muito frias, como as florestas bem ao norte dos continentes e a tunfra, vegetação do extremo norte da Terra

Hábitos alimentares: São carnívoros. Geralmente comem alces e veados. Se não existirem esses animais, podem se alimentar também de esquilos, carneiros e outros animais de porte médio. Quando vivem em grupos grandes, a alcatéia (este é o coletivo de lobos) demarca um território dos seus lobos

Tamanho: 1,10 a 1,40 metro. As fêmeas costumam ser menores que os machos

Peso: De 30 a 45 quilos

Período de gestação:Aproximadamente 63 dias. A fêmea só engravida uma vez por ano, entre janeiro e março (inverno no hemisfério norte). Neste período, ela prepara uma toca para abrigar os filhotes, quando eles nascerem. Por segurança, faz mais de uma, caso a toca principal seja atacada

Filhotes: Vêm de 4 a 7 filhotes por vez. Os lobinhos nascem completamente cegos e dependem de cuidado especiais de seus pais

Tempo médio de vida: 13 anos. Podem chegar a viver 16 anos em cativeiro

Curiosidades:
O lobo é um animal social. Geralmente, as alcatéias começam a ser formadas a partir de uma família. Dentro de um grupo de lobos há uma hierarquia a ser respeitada.

A liderança, entre os lobos, se baseia em idade, força e experiência. Quem tem mais dessas características manda no resto do grupo.

Ele deixa de viver em família quando não tem alimento suficiente em uma região para todos os lobos que moram ali. Aí ele procura seu próprio caminho.

O lobo troca de pêlos no verão e no inverno. No período mais frio, a pelagem é densa, com pêlos compridos e fortes. No verão, os pêlos são mais curtos e em menor quantidade. As mudanças de pêlos, que acontecem gradualmente, acontecem em abril-maio e outubro-novembro.

A altura definitiva do lobo, geralmente, é a que ele alcança com um ano de vida. Depois ele pode emagrecer ou engordar, mas é raro crescer.

Lobo do Ártico






Lobo ártico
(Arctos do lupus de Canis), chamado também Lobo polar ou Lobo branco, é a mamífero do Canidae família, e a subspecies do Lobo cinzento. Os lobos árticos habitam Ártico canadense e as partes do norte de Greenland.

Anatomia:
Os lobos árticos são geralmente menores do que lobos cinzentos, sendo aproximadamente 3 a 6 m dos pés (0.9 a 1.8) longos including a cauda; os machos são maiores do que fêmeas. Suas alturas do ombro variam 25 a 31 polegadas (63 a 79 cm); Os lobos árticos são mais volumosos do que os lobos cinzentos, pesando frequentemente sobre 100 libras (45 quilogramas). Os pesos de até 175 libras (80 quilogramas) foram observados em machos adultos.os articos têmgeralmente as orelhas pequenas, que ajudam ao lobo manter o calor do corpo.
Os lobos árticos conseguiram extensões de vida sobre de 18 anos no captiveiro; entretanto, no selvagem, o lifespan médio é somente 7-10 anos.

Caça:
Os lobos árticos, como todos os lobos, caçam nos blocos; rapinam na maior parte sobre Caribu e bois do musk, mas matará também o um número Hares árticos, selos, ptarmigan e lemmings, tambem como animais menores,Alces é também a rapina comum; seus pés longos podem rendê-los lentos e, às vezes, furados, na neve grossa, saindo d vulneráveis aos ataques por blocos do lobo

Lobo ibérico - Canis lupus signatus






lobo da Península Ibérica é uma subespécie do lobo cinzento (Canis lupus) e a sua população deve rondar entre 1600 e 1700 lobos; destes, 150 a 200 habitarão o nordeste transmontano. Um pouco mais pequeno e leve que as restantes subespécies do lobo cinzento, o lobo ibérico mede entre 131 e 178 cm de comprimento (machos) e 132 cm e 165 cm (fêmeas) e pesa, no caso dos machos, entre 20 e 41 kg (média 32 kg) e, no caso das fêmeas, entre 20 e 36 kg (média 28 kg). A pelagem é de coloração geral acinzentada, com a zona dorsal castanho-amarelada, mesclada de negro, particularmente sobre o dorso. A zona ventral é clara, de tom em geral branco amarelado. O branco da garganta prolonga-se nas faces. A cauda é acinzentada, com a ponta negra e tem ainda uma pequena mancha dorsal negra no seu terço superior. Apresenta manchas avermelhadas por detrás das orelhas e manchas mais claras no focinho e na garganta. Os membros dianteiros apresentam, na parte da frente, uma faixa longitudinal negra. Os olhos são oblíquos e cor de topázio. A mudança de pelagem de Inverno para a de Verão ocorre em Março/Abril e o fenómeno inverso em Outubro/Novembro.

Embora cace quase sempre sozinho, o lobo vive em alcateia. O número de animais em cada alcateia parece variar entre 3 a 5 indivíduos no fim do Inverno e entre 7 a 10 animais no Verão, após o nascimento dos lobachos. Estas alcateias parecem ser compostas por dois animais reprodutores, por outros animais adultos e subadultos (descendentes ou não do par reprodutor) e pelos lobachos que nascem em cada ano.

As deslocações efectuam-se em geral durante a noite, período durante o qual os lobos são mais activos. Durante o ciclo de 24 horas, têm dois períodos de maior actividade, que coincidem com o anoitecer e o amanhecer.

A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e dos vários tipos de pastoreio presentes em cada região. As principais presas selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra.

As suas tocas são buracos situados em zona de vegetação densa, debaixo de rochas, em grutas ou aproveitando e alargando tocas de raposa. As lobas parem uma ninhada por ano, após um período de gestação de cerca de 2 meses. As crias, entre 3 e sete indivíduos, nascem com os olhos fechados e têm inicialmente necessidade constante dos cuidados maternais. Por volta dos 11 a 15 dias de vida, abrem os olhos, mas só começam a ver relativamente bem já com várias semanas de idade. Nesta fase, as crias têm os seus movimentos bastante limitados, só movimento-se apenas junto à toca e com a progenitora sempre na sua proximidade. Vivem um máximo de 15 anos

Ao contrário do que se pensa, o lobo não é perigoso para o homem, sendo bem mais verdade o contrário. Durante o século XIX, os lobos eram numerosos em Portugal, estando presentes em praticamente todo o território nacional. Contudo, já no início do século XX era visível o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a sua população continua a diminuir Portugal. Às causas históricas do seu declínio, como sejam a perseguição directa e a das suas presas selvagens pelo Homem, acrescem, nos últimos anos, as alterações de habitat (devido sobretudo à destruição da floresta) e a diminuição do número de cabeças de gado (devido ao abandono da pastorícia tradicional). Embora protegido por lei, o lobo é capturado e morto ilegalmente, verificando-se, inclusivamente, o abate de lobitos nas tocas. Isto resulta do ódio que o lobo desperta por atacar os animais domésticos. De facto, a escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do seu habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos. No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes. Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento e que com ele podem hibridar, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Panda-gigante




O panda-gigante ou urso-panda (nome científico: Ailuropoda melanoleuca, do grego: ailuros, gato + poda, pés; e melano, preto + leukos, branco) é um mamífero carnívoro da família Ursidae endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia, a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado.

Nomenclatura e taxonomiaO urso panda foi descrito pelo missionário francês Armand David em 1869 como Ursus melanoleucus. No ano seguinte, Alphonse Milne-Edwards ao examinar o material enviado por David, notou que os caracteres osteológicos e dentários o distinguia dos ursos e o aproximava ao panda-vermelho e aos procionídeos, descrevendo então um novo gênero para a espécie, e recombinando-a para Ailuropoda melanoleuca. No mesmo ano, Paul Gervais concluiu com base num estudo das estruturas intracraniais que o panda era relacionado com os ursos, criando um novo gênero, o Pandarctos. Em 1871, Milne-Edwards acreditando que o gênero Ailuropoda estava pré-ocupado pelo Aeluropoda de Gray, publicado em 1869, propõe o nome Ailuropus. William Henry Flower e Richard Lydekker em 1891 emendam o novo nome de Milne-Edwards para Aeluropus, resultando em uma considerável confusão na literatura subsequente.

A classificação do panda-gigante têm sido objeto de grande controvérsia por muitos anos, principalmente pelas características compartilhadas com o panda-vermelho, como semelhanças nas estruturas craniais, dentárias, viscerais e da genitália externa, assim como a presença do osso sesamoide opositor na mão (falso-dedo).Inicialmente tratado como urso, e posteriormente relacionado com o panda-vermelho e os procionídeos, a espécie sofreu reposicionamento taxonômico diversas vezes no decorrer dos anos. Em 1885, George Jackson Mivart revisou os carnívoros arctóideos posicionado tanto o Ailurus como o Ailuropoda na família Procyonidae. Flower e Lydekker 1891, dividiram os gêneros, deixando o Ailurus na Procyonidae e movendo o Ailuropoda para a Ursidae. Em 1895, Herluf Winge relacionou o panda a um gênero extinto, o Agriotherium. Em 1901, Ray Lankester e Richard Lydekker reafirmam o posicionamendo de ambos os gêneros entre os procionídeos, separando-os na subfamília Ailurinae.Reginald Innes Pocock em 1921 revisou a Procyonidae, separando os dois gêneros em famílias distintas, Ailuridae e Ailuropodidae. William Gregory, em 1936, ao examinar características craniais e dentárias dos dois pandas e de outros gêneros extintos, retorna os dois gêneros a família Procyonidae. George Gaylord Simpson em sua classificação dos mamíferos de 1945 mantém o posicionamento defendido por Mivart e demais autores que colocam os dois gêneros de pandas entre os procionídeos.

Em 1956, Leone e Wiens analisando proteínas sorológicas concluem que o panda-gigante é um ursídeo. Em 1964, Davis mantém o Ailuropoda entre os ursos, baseado na morfologia geral das espécies. Numa revisão de 1978, a espécie é posicionada na tribo Ailuropodini pertencente a subfamília Agriotheriinae. Erich Thenius, em 1979, ressuscita a família Ailuropodidae para o gênero Ailuropoda. Em 1985, a subfamília Ailuropodinae é arranjada dentro da Ursidae. No mesmo ano, outro autor, volta a relacionar os dois pandas, indicando que os gêneros podem ser arranjados em famílias distintas mas muito próximas ou então na mesma família, a Ailuridae. Em 1993, a segunda edição do Mammals Species of the World posiciona os dois gêneros na subfamília Ailurinae dentro da Ursidae. Mas em 2005, na terceira edição, desfaz o arranjo, elevando o Ailurus a família Ailuridae, e voltando o Ailuropoda a família Ursidae, mas sem reconhecer nenhuma subfamília. Outros autores, entretanto, classificam o gênero na tribo Ailuropodini da subfamília Ursinae, ou então na subfamília Ailuropodinae