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terça-feira, 26 de agosto de 2008
Medusas
As medusas, mães d'água (também chamadas de alforrecas em Portugal e águas-vivas no Brasil) são animais pertencentes ao filo Cnidaria e à classe Scyphozoa, mas também se usam estes nomes vulgares para os representantes das classes Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.
Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. Ao redor da abertura, chamada arquêntero, as medusas ostentam uma coroa de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto. As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.
Uma das medusas mais comuns é a medusa de lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase todos os Oceanos do mundo.
Ontogenia e reprodução
Os cnidários passam por várias fases e metamorfoses durante o seu ciclo de vida. Do ovo liberta-se uma larva chamada plânula pelágica em forma de pera e completamente ciliada que, quando encontra um substrato apropriado se fixa e se transforma num pólipo.
Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando gomos que são réplicas menores do pólipo-pai. Estes gomos podem libertar-se e fixar-se noutro substrato ou podem iniciar o processo de estrobilação, dividindo-se em discos sobrepostos que se libertam como larvas pelágicas chamadas éfiras que vão dar origem a novas medusas sexuadas.
Durante a reprodução sexual, as medusas libertam os produtos sexuais (óvulos e espermatozóides) na água, onde se dá a fertilização.
Anatomia das medusas
Como todos os cnidários, as medusas têm nos tentáculos células urticantes chamadas cnidócitos que produzem os nematocistos, os túbulos urticantes. Quando uma presa entra em contacto com um tentáculo, centenas ou milhares de nematocistos são ejectados sobre a presa, paralisando-a. Com os tentáculos, o animal leva a presa para a "boca" - o arquêntero - por onde entra na cavidade central - o celêntero - para ser digerida.
Tipo de medusaOs cnidócitos são activados por um simples mas efectivo sistema nervoso, formado por uma rede de células da epiderme. Os impulsos destas células são enviadas para o anel nervoso, assim como os dos ropálios que são verdadeiros órgãos dos sentidos, incluindo ocelos, que não são verdadeiros olhos, mas são sensíveis à luz.
Algumas medusas albergam zooxantelas, algas simbiontes que lhes fornecem energia - mas apenas na presença da luz e, por isso, as medusas realizam migrações para aproveitar o máximo da luz solar.
Estes animais não têm um verdadeiro sistema digestivo, nem sistema excretor - são as células da gastroderme que executam essas funções. A troca de fluidos e gases é efectuada através da expansão e redução do celêntero, realizada por células musculares na parede do corpo, que assim promovem a entrada e saída de água, para além do seu próprio movimento na água. Por esta razão, diz-se que as medusas têm um "esqueleto hidrostático".
Apesar das cnidas, a maioria das medusas não são perigosas para o homem. Ao contrário do que se pensa, a perigosa garrafa azul (Physalia), não é uma medusa, mas uma colónia de pólipos da classe Hydrozoa.
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